A instituição Casa da Acolhida foi inaugurada no dia 19 de outubro de 1995. Ela é fruto de um trabalho realizado por moradores do bairro Jardim Ana Maria, em Santo André/SP, como a Dona Antonia, a Dona Anália e o Padre José Maon. Para tal feito, eles se embasaram na campanha da fraternidade, das igrejas cristãs, deste mesmo ano, que tinha como tema: A Fraternidade e os excluídos. A Casa atende aqueles que pouco, ou nada, tem para o mínimo de dignidade do ser humano. Lá, eles tomam banho, café da manhã e também almoçam.
No início, a instituição abrigava as pessoas em suas instalações. Porém, o número delas aumentou, e muito. Daí o dilema: continuar só como albergue ou como casa de refeição? Decidiram optar pela última opção.
O café da manhã começa às 9:00h e o almoço às 11:30h. Entretanto, há casos em que pessoas aparecem logo de manha, pedindo um prato de arroz. E, obviamente, os “funcionários” (que são todos voluntários) as concedem o pedido. Isso é evidenciado pelo que disse uma das responsáveis pela Casa da Acolhida a Sra. Ilosa:”Para essas pessoas não “existe” a hora; 9 horas são 8,10...”.,e completou: “Eles comem quantas vezes quiser. Nós não limitamos.”
A outra responsável pela Casa, a Dona Vera disse: “Muita gente não apostava no nosso sucesso (no começo)! Diziam: ‘dois, três meses, e ela fecha’”
O expediente se encerra as 14:00h, pois, faltam voluntários para o expediente noturno. O trabalho é distribuído por 176 pessoas divididas em 26 equipes e são servidas mais de 200 refeições por dia. Para essas refeições são utilizados:
• 20 kg de arroz;
• 8 kg de feijão;
• 15 kg de legumes
• 5 a 8 kg de mistura.
